Brasileiros investem mais em criptomoedas do que em ações, revela pesquisa

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Um levantamento recente sobre o perfil dos investidores brasileiros descobriu que eles preferem alocar recursos em criptomoedas do que em ações.


Intitulada “Investidores pessoa física do Brasil – Perfil de investimentos e tomadas de decisões”, a pesquisa foi realizada pela Brunswick Insight.

De acordo com o estudo reportado pelo Valor Investe, 39% dos entrevistados indicaram que investem em criptomoedas. Em contrapartida, o percentual cai para 28% quando se tratam de ações da bolsa.

Apesar do percentual significativo de investidores de ativos digitais, a renda fixa ainda é a “queridinha”. Ao todo, 71% dos entrevistados disseram alocar seus recursos em investimentos mais conservadores.

Perfil dos investidores

Questionados sobre os principais aspectos buscados nas empresas em que pretendem investir, os brasileiros citaram: transparência, clareza e facilidade de acesso às informações.

A maioria deles (63%) disse também que gostariam que as organizações fornecessem informações mais acessíveis aos clientes.

Para melhorar este aspecto, os entrevistados mencionaram que as empresas podem: divulgar informações financeiras de forma mais simplificada (68%) e atualizar seu site com novas informações (49%).

A ampla maioria dos entrevistados (84%) disseram estar confiantes em suas decisões de investimento. E 58% deles afirmaram estar investindo mais agora do no passado. Ainda, 77% dos brasileiros consultados relatarem ter nível moderado a alto de conhecimento sobre investimentos.

No que diz respeito às alocações, 67% disseram que reinvestem os rendimentos obtidos. Os investimentos mais citados foram renda fixa (27%); “dinheiro vivo” (15%); e fundos imobiliários (14%).

44% preferem criptomoedas

Este ranking se mantém quando a análise filtra por faixa etária. Afinal, 63% investidores com menos de 30 anos preferem renda fixa; 53% dinheiro; 44% criptomoeda e 37% fundos imobiliários.

O levantamento em questão entrevistou 300 investidores pessoa física no Brasil. O objetivo era avaliar como eles consomem informações e tomam decisões de investimento.

Além disso, a entrevista quis saber quais são os objetivos dos investidores e suas áreas de interesse de forma geral. A maioria dos entrevistados tinha entre 30 e 39 anos, e 24% tinham menos de 30 anos, as mulheres eram 57% e os homens 43%.

Fonte: Criptofácil

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