Startup Voltz lançará scooter elétrica, em agosto, a R$ 9 mil

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Startup de Recife traz scooters elétricas que chegam a 60 km/h e possuem autonomia de 60 km; bateria é portátil e recarregável.


A Voltz, startup de mobilidade de Recife, irá lançar sua primeira scooter elétrica em agosto deste ano. O primeiro modelo, VOLTZ EV01, possui autonomia de 60 km e é capaz de atingir 60 km/h.

O valor de cada “tanque cheio” – no caso, bateria cheia – varia de acordo com o valor da eletricidade do local, mas em Recife, cidade da Voltz, o custo para carregá-la totalmente é de até R$ 0,70, segundo a empresa. O veículo é recarregável na tomada e cada carga completa leva cerca de 4 horas.

A startup foi criada em 2017 com o intuito de oferecer uma opção mais sustentável para quem deseja se locomover pelas cidades. A escolha pelas scooters, ao invés dos patinetes ou motos, é devido à afinidade com este mercado. Renato Villar, fundador da startup, também é diretor geral da P2M, empresa de peças e lubrificantes para motocicletas. Diferente das motos, as scooters são pilotadas apenas pelo guidão e não possuem marchas.

“Nós pensamos: ou criamos nosso próprio mercado ou alguém vai criar e vamos quebrar. Vimos que existe uma tendência de scooters e queremos contribuir com o meio ambiente”, conta Villar.

O motor da scooter é de tecnologia europeia, da marca Bosch. Já a carenagem é fabricada e montada na China. O valor do primeiro modelo será de cerca de R$ 9 mil e estará disponível para compra nas cores preto, branco, azul marinho, cinza, vermelho, azul sepang e laranja.

“Foram mais de 6 viagens a China (para conhecer a tecnologia e os fornecedores). Também contamos com a dedicação total do nosso time, cuidando de todos os detalhes para termos certeza que o VOLTZ EV01 cumprisse todas as regras estabelecidas pelos órgãos nacionais de trânsito; e atingisse as mais altas expectativas dos consumidores”, afirmou Villar. Atualmente, a empresa conta com 5 pessoas no time do Brasil e 3 pessoas no escritório da China.

Mesmo importando o veículo da China, um dos principais desafios enfrentados pela Voltz foi trabalhar com baterias portáteis de lítio. “Até hoje no mercado chinês predominam as scooters de baixa qualidade, que utilizam baterias de chumbo ácido e precisam ser carregadas na garagem. No Brasil não funcionaria, primeiro pela infraestrutura dos prédios e, segundo, pela qualidade dos produtos”, diz Villar. As baterias utilizadas pela Voltz são portáteis, permitindo que sejam retiradas e recarregadas de qualquer lugar.

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