Espelhamento Netflix deixa de funcionar na maioria das TVs modernas

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A mudança vale para todos os planos, incluindo opções com anúncios e assinaturas premium. Imagem: Reprodução

A remoção do botão de transmitir pegou muitos usuários de surpresa.


A recente mudança implementada pela plataforma trouxe impactos significativos para quem utilizava o espelhamento Netflix em TVs modernas como uma forma prática de transmitir conteúdos. A remoção do botão de transmitir pegou muitos usuários de surpresa, já que o recurso era considerado um dos mais intuitivos para controlar séries e filmes pelo celular.

Atualização silenciosa altera funcionamento do recurso

Nos últimos dias, a Netflix atualizou discretamente sua página de suporte, removendo qualquer indicação de que ainda haveria compatibilidade com o espelhamento Netflix em TVs modernas. A mudança vale para todos os planos, incluindo opções com anúncios e assinaturas premium.

Segundo o Android Authority, a empresa passou a orientar oficialmente que os clientes utilizem apenas o controle remoto físico dos dispositivos, reforçando que a transmissão via smartphone não é mais compatível com a maioria das TVs e aparelhos de streaming.

Além disso, usuários começaram a relatar o desaparecimento gradual do ícone de transmissão no aplicativo para Android e iOS. Esses relatos surgiram principalmente após 10 de novembro, quando o suporte da própria Netflix confirmou que a decisão buscava “melhorar a experiência do cliente”. No entanto, muitos consumidores discordam da justificativa, já que o celular costuma ser mais rápido e prático para navegar pelo catálogo.

Impacto em dispositivos Google TV e Chromecast

A alteração afeta diretamente dispositivos que fazem parte do ecossistema Google, como o Chromecast com Google TV (HD e 4K) e o novo Google TV Streamer. Com a atualização, esses aparelhos deixaram de aparecer como destino compatível no ícone de transmissão, reforçando as limitações do espelhamento Netflix em TVs modernas.

Essa mudança representa uma quebra no costume de muitos usuários que utilizavam o smartphone como principal meio de controle, especialmente pela facilidade de digitar e pesquisar conteúdos. Assim, a decisão da Netflix pode dificultar a navegação, principalmente para quem prefere evitar o teclado virtual das TVs.

Onde o recurso ainda funciona?

Apesar da remoção, nem tudo está perdido. Em dispositivos mais antigos, como o Chromecast de 1ª, 2ª e 3ª gerações e o Chromecast Ultra, o espelhamento ainda é compatível. Esses modelos não possuem interface própria, o que parece justificar sua permanência na lista dos aparelhos compatíveis.

Contudo, existe uma restrição importante: apenas assinantes de planos sem anúncios conseguem fazer a transmissão. Usuários do plano com publicidade perderam completamente o acesso ao recurso, independente do modelo utilizado.

Essa limitação mostra que a empresa continua buscando estratégias para monetizar seus recursos, restringindo funcionalidades mais práticas aos planos superiores.

O que esperar daqui para frente?

Ainda não há indicação de que a plataforma vá reverter a decisão. Entretanto, é possível que a medida tenha sido motivada por questões técnicas, de segurança ou até mesmo de padronização da experiência na TV. Por outro lado, muitos consumidores consideram que a decisão reduz a liberdade de uso, já que o espelhamento Netflix em TVs modernas sempre foi um recurso valorizado por sua rapidez e simplicidade.


Perguntas frequentes

O espelhamento Netflix em TVs modernas foi removido para todos os usuários?

Sim. A funcionalidade foi desativada para a maioria das TVs e dispositivos recentes, independentemente do tipo de plano.

O recurso ainda funciona em algum aparelho?

Sim. Ele continua ativo apenas em Chromecasts antigos sem interface própria, como as gerações 1, 2, 3 e o Chromecast Ultra.

Planos com anúncios podem usar o espelhamento?

Não. Nem mesmo nos dispositivos antigos o recurso funciona para assinantes do plano com anúncios.

Por que a Netflix desativou o espelhamento?

A empresa afirma que a mudança visa melhorar a experiência do usuário, embora muitos consumidores discordem da justificativa.

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