O principal problema não está apenas na tecnologia, mas no comportamento humano.


A biometria facial é uma tecnologia que identifica uma pessoa pelo rosto. Ela analisa características únicas, como a distância entre os olhos, o formato do nariz e o contorno do rosto. Por isso, cada pessoa tem um “rosto digital” diferente.

Atualmente, essa tecnologia é muito usada por bancos, aplicativos e serviços online. Ela substitui senhas e torna o acesso mais rápido. Além disso, reduz o risco de alguém adivinhar códigos ou roubar senhas simples.

No entanto, mesmo sendo considerada segura, a biometria facial não é totalmente livre de riscos. Com o avanço da tecnologia, criminosos também aprenderam novas formas de enganar as pessoas.

Como criminosos exploram falhas humanas

O principal problema não está apenas na tecnologia, mas no comportamento humano. Golpistas usam uma técnica chamada engenharia social. Em outras palavras, eles enganam a vítima usando emoção, confiança e situações do dia a dia.

Nesse contexto, o criminoso cria uma história convincente. Assim, a pessoa acredita que está participando de algo normal. Porém, sem perceber, acaba ajudando o golpista a acessar seus dados.

Esse tipo de estratégia é muito perigoso porque não parece um golpe. Pelo contrário, tudo parece seguro e até educado.

Como funciona o golpe do aniversário

Um exemplo conhecido é o golpe do aniversário. Primeiro, o criminoso coleta dados básicos da vítima, como nome, CPF, endereço e data de nascimento. Essas informações podem vir de redes sociais ou vazamentos de dados.

No dia do aniversário, um falso entregador aparece com um presente. Pode ser flores ou uma cesta. Em seguida, ele pede uma foto para confirmar a entrega.

Na verdade, essa foto é usada para registrar a biometria facial da vítima no aplicativo do banco. A partir disso, o criminoso pode acessar contas e fazer transações.

Esse tipo de golpe funciona porque surpreende e emociona. Afinal, quem desconfia de um presente no próprio aniversário?

Como se proteger no dia a dia

Para evitar o golpe da biometria facial, é essencial adotar cuidados simples. Primeiro, evite compartilhar informações pessoais em redes sociais. Dados como data de nascimento e endereço ajudam criminosos.

Além disso, desconfie de presentes inesperados. Se alguém pedir fotos ou confirmação digital, recuse. Bancos nunca pedem biometria fora dos aplicativos oficiais.

Outro ponto importante é sempre verificar entregadores. Caso algo pareça estranho, entre em contato diretamente com a empresa.

Também é fundamental manter aplicativos atualizados. As atualizações corrigem falhas de segurança. Sempre que possível, use autenticação em duas etapas.

O que fazer se você for vítima

Se alguém cair em um golpe, agir rápido faz toda a diferença. Primeiro, é preciso avisar o banco imediatamente. Isso ajuda a bloquear transações suspeitas.

Depois, registre um boletim de ocorrência. Guarde mensagens, números e datas. Essas informações ajudam na investigação.

Além disso, monitore suas contas com frequência. Serviços de consulta de crédito também são úteis. Por fim, mude senhas e revise seus hábitos online para evitar novos problemas.


Perguntas frequentes

A biometria facial é segura?

Sim, é uma tecnologia segura, mas depende do cuidado do usuário ao evitar situações suspeitas.

Bancos pedem biometria fora do aplicativo?

Não. Bancos só solicitam biometria dentro de seus canais oficiais.

Fotos comuns podem ser usadas em golpes?

Em alguns casos, sim. Por isso, evite compartilhar fotos em excesso nas redes sociais.

Adolescentes também podem ser vítimas?

Sim. Qualquer pessoa que use aplicativos bancários pode ser alvo.

Notícia anteriorCiência em evidência e inovação em alta: 2025 projeta a FAPDF para todo o Brasil
Próxima notíciaVício em imagens de inteligência artificial expõe riscos à saúde mental no trabalho