Biden quer proibir publicidade direcionada a crianças

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Em seu primeiro discurso sobre o Estado da União, o presidente Biden pediu ao Congresso que implementasse novas leis para aumentar a segurança infantil no Facebook, TikTok e outras plataformas de mídia social.


“É hora de fortalecer as proteções à privacidade, proibir a publicidade direcionada a crianças, exigir que as empresas de tecnologia parem de coletar dados pessoais de nossos filhos”, disse ele na noite de terça-feira. 

Para começar a implementar essas mudanças, a Casa Branca pedirá especificamente financiamento para estudar a questão da segurança infantil nas mídias sociais. 

Biden também planeja solicitar US$ 5 milhões no orçamento do próximo ano para pesquisar o impacto da mídia social na saúde mental, enquanto lança um “Centro nacional de excelência em mídia social e doenças mentais”. O objetivo disso é desenvolver novas orientações sobre o impacto do uso de mídia social por adolescentes.

Grande parte da motivação para as mudanças parece ter vindo da denunciante do Facebook, Frances Haugen, que compareceu ao discurso como convidada de Jill Biden.

Ela testemunhou recentemente perante o Congresso, acusando a mãe do Facebook, Meta, de desconsiderar a segurança infantil na plataforma. 

Suas revelações impactaram os políticos de ambos os lados do corredor, que concordaram que eram necessárias regras mais fortes. No mês passado, os senadores democratas Marsha Blackburn e Richard Blumenthal apresentaram um projeto de lei, o Kids Online Safety Act (KOSA), que daria aos pais e filhos mais controle sobre sua privacidade e segurança nas mídias sociais, ao mesmo tempo em que estabelece novas regras para as plataformas de mídia social.

“Como Frances Haugen, que está aqui conosco esta noite, mostrou, devemos responsabilizar as plataformas de mídia social pelo experimento nacional que estão realizando em nossos filhos com fins lucrativos”, disse o presidente.

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