Criar um negócio próprio é a saída para os jovens, aponta especialista

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Segundo especialista, as futuras gerações não poderão depender somente da carteira assinada.


Especialistas apontam que, para se proteger da previsão de queda nos rendimentos, os profissionais precisarão investir cada vez mais em qualificação, além de apostar no empreendedorismo.

É o que afirmou É o que afirmou a especialista em Recursos Humanos Gisélia Freitas. Segundo ela, as futuras gerações não poderão depender somente da carteira assinada.

“Se você fica esperando uma carteira assinada, fica preso a uma fila. Você abre
um leque quando expande para outras possibilidades. É preciso descobrir o que o
profissional tem de aptidões que o mercado possa comprar, desenvolver o
empreendedorismo”, disse Gisélia.

Ela destacou que há exceções de áreas que poderão ter valorização no salário,
como é o caso da tecnologia da informação, em áreas como desenvolvimento.

A tendência é de que haja uma queda nos rendimentos, mas essa crise faz surgir outras demandas, e existe a raridade de algumas áreas que mão de obra será mais cara, na área de desenvolvedores, por exemplo” disse ela.

Segundo ela, as empresas vão buscar maior qualificação no futuro próximo. “Por conta da automação, as empresas vão exigir pessoas mais qualificadas, já que vai ter muita gente disponível no mercado. O profissional vai ter que ser estrategista e se qualificar”.</p>

Brasil pode perder, só este ano, 9 milhões de empregos

Com a economia em queda, as empresas endividadas e o fechamento de pequenos e médios negócios, 2020 deve ser o ano do extermínio de empregos. No Brasil, pelo menos 9 milhões de vagas formais devem ser perdidas este ano, uma enormidade.

A previsão é que a taxa de desemprego chegue a 18,7%, segundo um estudo inédito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), algo que não se via pelo menos desde 1992. No ano passado, já havia cerca de 12,6 milhões de pessoas desocupadas no País – o índice de desemprego fechou em 12%.

Em média, cada ponto percentual da taxa de desemprego corresponde a cerca de 1 milhão de postos de trabalho perdidos, daí a previsão dramática para 2020.

A retomada econômica depende intrinsecamente de uma melhora significativa na crise da saúde pública – e, por enquanto, não se sabe quando isso vai acontecer.

Com a transmissão do novo coronavírus em ritmo acelerado na maior parte do País, medidas para reabrir a economia tendem, neste momento, a passar longe do resultado desejado.

“Sem controlar a propagação do vírus, não adianta autorizar o comércio e outras atividades a funcionar, já que os consumidores provavelmente evitarão ir a esses locais para não se contaminar”, diz o economista Daniel Duque.

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