Atualizações forçadas do Windows 10 não resolvem a fragmentação do sistema

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A empresa AdDuplex divulgou seu relatório de mercado com a participação das diferentes versões do Windows 10.


 

Apesar da popularização da atualização mais recente — lançada em outubro — a edição mais popular do sistema continua sendo a de abril de 2020. Um detalhe que chama a atenção, porém, é que a versão 1909 (da segunda metade de 2019) também registrou um forte aumento de uso.

O estudo foi realizado entre cerca de 100.000 computadores usando o sistema operacional, com base em aplicativos que utilizam o sistema de anúncios da AdDuplex. A atualização do Windows 10 de outubro saltou de 1,7% de participação no mês passado para 8,8%.

Enquanto isso, a atualização de maio de 2020 registrou uma leve queda, indo de 37,7% para 37,6%. Outra edição que perdeu participação foi a do início de 2019, que caiu mais de dez pontos percentuais (de 22% para 10,2%).

A migração da versão 1903 se deu não apenas para as edições de 2020, como também para a 1909, da segunda metade de 2019. A atualização de novembro do ano passado teve um salto de participação de 32,4% para 36,4% desde o mês passado.

Apesar de já ter um ano de vida e duas versões mais modernas, a edição 1909 ganhou espaço graças à atualização forçada de instalações da versão 1903 para ela. A decisão da Microsoft de não trazer estes PCs para um Windows 10 mais atual pode ser entendida pelo uso do sistema em empresas, mas acaba provocando uma fragmentação de versões.

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