Undervolt e Underclock em Notebook Gamer: mais desempenho e menos barulho

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Menos tensão elétrica e reduzir o clock pode tornar seu notebook muito melhor!


Uma das características mais chamativas em um notebook gamer é o seu som. Quando estão sendo usados para jogar, vários deixam o ambiente com um jeitão de “tá chovendo?”, resultado de suas fans com pás bastante estreitas em alta rotação. Isso é resultado de chips de alto desempenho em espaços apertados e com pouca margem para circulação de ar.

Outro vilão é o ajuste das próprias fabricantes. Em nossos testes, a Intel vem mostrando um comportamento bastante agressivo nas frequências, buscando levar ao limite o aumento dos clocks buscando o máximo de performance. Isso é bom para entregar mais desempenho, mas por outro faz com que muitos dos notebooks gamers operem próximo do limite de temperatura, no caso, 100ºC na maioria dos processadores Intel Core modernos. Abaixo temos um bom exemplo disso acontecendo em múltiplos modelos:

O grande problema aqui é: boost agressivos são ótimos para tornar seu PC rápido, especialmente para abrir e carregar coisas, mas eles fazem com que o chip atinja limites de temperatura e consumo rapidamente. Isso quer dizer que em um ciclo de trabalho de alta carga por longos períodos, o processador vai alcançar sua temperatura máxima e vai precisar desacelerar, o que pode criar situações como o print abaixo:

O Intel Core i7-10875H tem um clock base de 2.3GHz, mas tem um boost de até 5.1GHz. A maior parte do teste com o Rainbow Six Siege, o benchmark roda na casa dos 4.3GHz, mas nesse momento específico vemos que o pico de temperatura forçou o CPU a voltar praticamente para a frequência base. Esse é um exemplo clássico de Thermal Throttling, o momento em que restrições de aquecimento fazem o componente precisar reduzir as frequências de operação para voltar a patamares aceitáveis de temperatura.

ANÁLISE: Avell A72 LIV com 10ª Core e RTX 3060

Será que a Intel passou da conta em seu boost? Dá pra fazer melhor? Hoje vamos mostrar que a resposta é sim, especialmente para a performance “sustentada”, ou seja, esses cenários de alto desempenho por longos períodos, típicos de quem precisa renderizar trabalhos complexos ou longas sessões de gameplay.

Para os testes vamos usar o modelo da Avell, o LIV A72. Já temos uma análise completa dele nesse link. As configurações incluem:

– Nvidia GeForce RTX 3060 6GB GDDR6
– Intel Core i7-10870H
– Tela de 15,6″ IPS 165Hz QuadHD (2560×1440)
– 2x16GB DDR4 @2666MHz
– 512GB SSD M.2
– 355 x 236 x 19 mm
– 1.7kg

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