Descubra como ex-aluna da UnB conquistou o 1º lugar no prêmio iFood

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A recém-graduada do curso de direito da Universidade de Brasília (UnB) Sofia de Medeiros Vergara, 24 anos, obteve o 1º lugar no Prêmio iFood de Pesquisa em plataformas digitais, que reconhece as melhores ideias de estudantes universitários e recém-graduados dos cursos de direito e ciências econômicas sobre inovações jurídicas e econômicas para o setor.


Sofia obteve o primeiro lugar na categoria direito e tecnologia. Em sua primeira edição, a iniciativa contou com 57 trabalhos inscritos, de participantes de 34 universidades públicas e privadas de todas as regiões do país.

A categoria direito e tecnologia trata do “diálogo entre proteção de dados e direito antitruste: uma análise da experiência brasileira no controle de estruturas”. Foi analisada a jurisprudência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), no contexto de acompanhamento da dinamicidade da economia movida a dados. “Meu trabalho é uma pesquisa na base de dados do Cade entre 2020 e 2021”, diz a advogada Sofia, que pesquisou como se dão os processos de empresas de tecnologia, com relação a agregação e organização de dados.

A estudante conta que seu interesse pela área da pesquisa premiada, que inclusive foi seu tema de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na UnB, nasceu durante a graduação, principalmente a partir de um estágio no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Durante o curso fiz várias pesquisas com enfoque em direito e tecnologia, voltadas para o mercado digital.”

Graduada, Vergara atua em um escritório que trabalha com pautas e casos ligados a algumas plataformas digitais, principalmente voltados a políticas públicas. “Estou bem animada em visitar o iFood e trocar figurinha. Conhecer outras pesquisas premiadas”, comemora.

O trabalho campeão

Na categoria Pesquisa em plataformas digitais em economia, o trabalho vencedor foi o do universitário Leonardo Ide, 24 anos, do Insper, de São Paulo, que apresentou o estudo “Análise de impacto dos aplicativos de delivery no Brasil”, apontando índices econômicos para medir o impacto da chegada do iFood em cidades de diferentes portes no mercado local de restaurantes, aumento de mão de obra desses estabelecimentos e, até mesmo, na venda de produtos em supermercados e hipermercados.

“Minha pesquisa procura analisar de forma empírica os impactos dos aplicativos de delivery, em específico o iFood, no mercado de alimentos como um todo, entre os anos de 2006 e 2019. Para isso, observei mudanças em variáveis como: número de restaurantes; número de funcionários por restaurante e número de mercados, supermercados e hipermercados”, explicou Leonardo.

Ele disse que seu interesse pelo assunto surgiu durante o curso de economia “A ideia de um mercado de competição perfeita é sempre utilizada, mas na realidade um mercado desse tipo não existe. As plataformas e marketplaces digitais, possibilitam a criação de um mercado que mais se aproxima do estudado na sala de aula. A escolha dos aplicativos de entrega de alimentos foi feita pelo meu interesse pela gastronomia, além de ter sido navegando num dos aplicativos de delivery que tive a ideia para este trabalho”, disse.

Para ele, é muito gratificante  ganhar esse prêmio. “Comecei a concorrer sem muitas expectativas, e ao receber a notícia, me senti muito feliz e animado, porque ele valida o esforço que eu tive durante o curso e a produção do trabalho.

O estudante, que ainda não terminou o curso, disse que o prêmio  servir para pagar a a mensalidade da faculdade, e também um presente para agradecer o tempo que passou com seu orientador, professor Rogério. Leonardo, também, comentou que está animado para participar, da solenidade de premiação, na sede do ifood, em Osasco (SP).

Cerimônia de premiação

Os vencedores dos três primeiros lugares de cada categoria receberão prêmios em dinheiro de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil, respectivamente. Além dos valores, todos os seis mais bem ranqueados na premiação foram convidados a participar do iFood Day, um evento presencial na sede da plataforma para conhecer a empresa e participar da cerimônia de premiação, onde terão um espaço para apresentar as ideias vencedoras e debatê-las com as bancas, especialistas do iFood e demais ouvintes.

Os três primeiros colocados de cada categoria (direito e tecnologia e economia) também terão seus trabalhos publicados no iFood News, portal de notícias do iFood, que acaba lançar uma nova editoria de estudos e pesquisas, com o objetivo de aumentar o diálogo junto à academia.

A gerente de políticas públicas, data policy e relações acadêmicas do iFood, Debora Gershon, enfatiza que o prêmio tem o objetivo de contribuir com a inovação em soluções jurídicas e econômicas para os desafios e oportunidades da nova economia digital. “O reconhecimento é uma forma de apoio para que novas ideias acadêmicas ganhem ainda mais visibilidade e gerem debates importantes no contexto de mercados digitais”, diz.

“O iFood está inserido em um ecossistema composto por vários parceiros e várias conexões e a área da pesquisa é fundamental para o avanço da sociedade e, particularmente, para a melhoria das práticas do próprio iFood. O prêmio tem justamente o objetivo de fomentar e reconhecer reflexões importantes para e sobre o setor, produzidas nas universidades públicas e privadas de todo o Brasil”, conclui a gerente.

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