Pixel 5a pode “flopar” em vendas por falta de atenção do Google à concorrência

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O próximo Pixel a ser anunciado promete não ser tão interessante assim como os recém-lançados Pixel 6 e 6 Pro –isso porque, em meio a um mar de ofertas de novos celulares, ele será apenas “mais um em meio a multidão”.


 

Com lançamento comercial esperado para o final do mês de agosto custando US$ 449 (~R$ 2.348), o Pixel 5a pode ser sabotado pela própria gigante das buscas pelo simples motivo de: falta de atenção ao que a concorrência está a oferecer.

A começar pelo visual, segundo informações vazadas o modelo deve contar com basicamente o mesmo do Pixel 4a 5G, o que acaba desmotivando os usuários da versão antiga a fazer um upgrade.

Falando de hardware, também é esperado para o portátil um chip antigo, o Snapdragon 765G, apesar da Qualcomm já ter lançado os sucessores (os 780G e 768G) – uma decisão tomada, possivelmente, para cortes de custo.

Ainda na parte do hardware, o novo portátil do Google deve deixar de lado o carregamento sem fio, um recurso já encontrado em diversos intermediários e que está, gradualmente, até mesmo chegando aos aparelhos mais básicos da categoria de média gama.

Na parte do software, outro detalhe que pode desapontar é que o modelo chegará às lojas ainda com o Android 11, vendo que o Android 12 não será lançado comercialmente até pelo menos o mês de setembro.

Isso quer dizer que, conforme as políticas de atualização do Google, o novo baratinho só deve ganhar updates até o Android 14, deixando-o de fora do Android 15 por basicamente um mês.

Para finalizar, o Pixel 5a pode acabar sendo ofuscado por seus irmãos mais caros que, com certeza, serão oferecidos em planos promocionais por diversas operadoras os tornando muito mais interessantes em custo-benefício, apesar de estarem em uma categoria diferente.

E para nós brasileiros, além de todos os motivos citados no texto, ainda há um agravante pior: a falta de garantia. Smartphones Pixel são conhecidos por apresentarem bugs e, até algumas vezes, programas de substituição, porém, para quem decidir importar, vendo que o modelo não é vendido oficialmente no Brasil, será uma dor de cabeça ainda maior ter que enviar o celular a outro país caso o mesmo precise de reparos ou substituição.

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