AI e Fintechs: Veja como impulsionar o setor financeiro disruptivo

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Nos últimos anos, muito se falou sobre o potencial das fintechs, startups que utilizam tecnologia para oferecer serviços financeiros inovadores. No entanto, com a recente desaceleração econômica global e a queda nos valores de mercado de algumas fintechs conhecidas, surgiram previsões de que o setor pode estar com os dias contados.

Será que as fintechs realmente morreram? Na minha visão, isso está longe de ser verdade. É fato que o mercado mudou e ficou mais difícil para fintechs que focavam apenas em crescimento rápido e aquisição de clientes. Porém, aqueles que entenderem as novas regras do jogo e adotarem tecnologias como inteligência artificial têm um futuro brilhante pela frente.

As novas regras do jogo

Se antes o foco das fintechs estava em crescer rapidamente e conquistar mais clientes, hoje o setor mudou de mentalidade. A ênfase agora é na rentabilidade e sustentabilidade dos negócios, mesmo que isso signifique expandir em um ritmo mais conservador.

Essa mudança é saudável para o ecossistema. Significa que as fintechs terão operações mais sólidas e estarão mais preparadas para enfrentar períodos de instabilidade econômica. Além disso, fintechs lucrativas serão mais atraentes para investidores, permitindo a captação de recursos mesmo em cenários desfavoráveis.

O potencial transformador da IA

Apesar das novas regras e desafios, o setor de fintech ainda possui imenso potencial de inovação. E uma tecnologia que pode impulsionar essa inovação é a inteligência artificial.

A IA permite que fintechs ofereçam produtos e serviços personalizados, melhorem processos internos e tomem decisões mais acertadas. Vejamos algumas aplicações concretas:

  • Personalização: ao coletar e analisar dados dos clientes, a IA possibilita oferecer produtos sob medida para suas necessidades específicas. Isso aumenta taxa de conversão e fidelização.
  • Gestão de riscos: modelos preditivos de IA melhoram avaliação de risco de crédito, detecção de fraudes e conformidade regulatória.
  • Previsões de fluxo de caixa: análise de dados financeiros históricos e de mercado permite prever fluxo de caixa com mais precisão.
  • Open banking: integração de dados bancários do cliente em uma única plataforma, de forma segura, utilizando IA.
  • Compre agora, pague depois: modelos de IA para determinar elegibilidade ao crédito e oferecer recomendações personalizadas.
  • Pagamentos internacionais: IA para distribuir globalmente a tecnologia, aumentar segurança e prever taxas de câmbio.
  • Finanças sociais: notificações e comunicação automatizadas para ajudar grupos a atingir metas financeiras compartilhadas.

Essas são apenas algumas das infinitas possibilidades para alavancar o poder da IA no setor financeiro. Startups que souberem explorar essas oportunidades terão vantagem competitiva e chances de liderar a próxima onda de inovação.

Conclusão

Portanto, apesar dos desafios recentes, o futuro das fintechs está longe de terminado. As startups que se adaptarem às novas regras com foco em sustentabilidade, e que adotarem tecnologias inovadoras como IA, têm potencial para transformar o sistema financeiro tradicional.

Há riscos, sem dúvida. Mas há também imensas recompensas para aqueles empreendedores visionários que conseguirem executar essa difícil combinação. As fintechs ainda podem revolucionar como lidamos com nosso dinheiro.

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