Cirurgia robótica se expande no Brasil e promete mais acesso

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A cirurgia robótica está em expansão no Brasil, com aumento no número de equipamentos e chegada de novos fabricantes, o que deve baratear o custo do procedimento e ampliar o acesso.

A técnica, ainda restrita majoritariamente à rede privada, permite que os médicos realizem cirurgias com mais precisão e menos riscos em procedimentos urológicos e ginecológicos. O cirurgião controla o robô por meio de um console.

Em 5 anos, o número de robôs dobrou, passando de 51 para os atuais 111. Realizaram-se 88 mil cirurgias nos últimos 5 anos, 417% a mais do que nos primeiros 10 anos da técnica no país.

Novos players facilitam acesso

Até 2021, apenas a Intuitive fornecia robôs no Brasil. No entanto, a chegada de Versius e Hugo introduziu concorrência no mercado e deve fazer com que os hospitais reduzam os valores cobrados em 30% a 50%.

Os novos robôs têm braços modulares, permitindo melhor movimentação e aquisição fracionada pelo hospital. Além disso, o console aberto também possibilita melhor comunicação da equipe cirúrgica.

Com custos menores, os hospitais estão negociando pacotes com planos de saúde para que cobrem o procedimento robótico.

Tecnologia reduz riscos em cirurgias pélvicas

A robótica minimiza as chances de sequelas em cirurgias na região pélvica, por proporcionar ao cirurgião melhor visão e movimentos mais precisos. O uso mais frequente é em procedimentos urológicos e ginecológicos.

Acesso no SUS ainda é limitado

A tecnologia ainda tem disponibilidade restrita no SUS e fora de grandes centros. Apenas 3 hospitais públicos em SP oferecem cirurgia robótica atualmente. Por outro lado, 11 estados não possuem nenhum equipamento.

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