Tecnologia: sobram vagas, faltam profissionais

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A área da Tecnologia da Informação cresce a cada dia, a necessidade de digitalização – evidenciada durante a pandemia – faz com que as empresas busquem profissionais capacitados para lidar com a estrutura tecnológica, gestão e desenvolvimentos de sites, manutenção de hardwares e diversos outros serviços prestados por profissionais da TI.


Apesar dos salários acima da média, flexibilidade e possibilidade de crescimento rápido esta área enfrenta escassez de profissionais qualificados, isso acontece em partes porque este é um mercado relativamente novo. As rápidas mudanças de mercado exigem que os trabalhadores sejam dinâmicos e acompanhem o ritmo acelerado de trabalho.

O mercado aquecido nessa área faz com que diversas dúvidas sobre o assunto surjam, para ajudar os que querem saber mais sobre o assunto o prof. Me. Thálisson Lopes, coordenador dos cursos de graduação do UniProcessus, responde sobre os assuntos que mais causam curiosidade naqueles que têm interesse em saber mais sobre a área.

Por que o mercado de trabalho enfrenta esta escassez?

O mercado tem problemas com profissionais (devido a crescente demanda por soluções que exijam Tecnologia da Informação) e em muitos casos profissionais especializados e capacitados (TI é uma área meio, que produz soluções para outras áreas).

Quais as características de um profissional de TI?

O mercado de forma geral, procura um profissional com boas habilidades técnicas, de acordo com a sua atuação. E uma característica, que já é bastante exigida e/ou avaliada nas organizações, são as “soft skils”.

Quais os principais cargos para quem se forma em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas de Informação? 

Analista de Sistemas, Desenvolvedor Fullstack, Analista Desenvolvedor, Analista de Negócios, Analista de Requisitos, Analista de Segurança da Informação, Gerente de Projetos, Arquiteto de Software, Analista de Infraestrutura, Analista de Testes, Programador, Analista de Qualidade e Analista de Suporte.

Qual a diferença entre Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas de Informação?

A diferença está no foco de cada curso, mesmo ambos sendo de Tecnologia, o ADS é um curso mais curto (Tecnólogo), proporciona um viés bastante prático com linguagens de programação, sua integração com banco de dados, o entendimento das necessidades dos usuários, por exemplo, e base sólida para inserção rápida no mercado, já o SI, além do abordado no curso de ADS, “amplia a visão” do aluno para tecnologias emergentes, que estão em voga no mercado, e, por ser um curso com um tempo maior que o ADS (Bacharel), proporciona ao estudante, de forma mais detalhada, o aprendizado sobre os componentes dos sistemas de informação, tais como pessoas, processos, gestão, dados, hardware e software.

Por que fazer a dupla diplomação de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas de Informação?

Para aprimorar conhecimentos, enriquecimento do currículo profissional, ampliar o leque de opções de atuação nos diversos segmentos da área de Tecnologia, conhecer novos segmentos na Tecnologia da Informação e desenvolver novas habilidades.

Quais cargos pagam mais?

Tradicionalmente os cargos com foco em gestão tendem para uma melhor remuneração no mercado, visto as exigências que lhes são impostas, porém, para Tecnologia, não temos uma regra exata para dizer qual cargo/perfil “paga mais”, temos cargos que não são considerados de gestão e pagam igual ou mais, em alguns casos. A remuneração tem como referências a necessidade do serviço para o negócio, o tempo de experiência e capacitação do profissional, para a grande maioria das vezes.

É verdade que profissionais dessa área ganham em dólar trabalhando de casa?

É totalmente possível e esta situação é uma das boas possibilidades para área de Tecnologia. Ser remunerado em moedas de outro país (Dólar ou Euro, por exemplo) é uma prática cada vez mais comum para o profissional de Tecnologia, visto a evolução das Tecnologias, seja para comunicação ou transferência monetária, por exemplo, e flexibilidade das relações de trabalho, portanto, é possível estar em Brasília prestando serviço para uma empresa localizada nos Estados Unidos, recebendo em dólar.

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