Vender pela internet: Especialista explica aposta em marketplaces

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Vender pela internet no Brasil é uma atividade que deve crescer, em média, 20,73% entre 2022 e 2025, de acordo com uma pesquisa da empresa Cupom Válido.


Essa taxa é quase duas vezes maior do que a média mundial projetada para o mesmo período, de 11,35%.

Contudo, para os empreendedores, tão importante quanto a expectativa de crescimento das vendas, é saber como posicionar os negócios no ambiente digital para, de fato, aproveitar a maré positiva do comércio eletrônico.

“Quem quer crescer na escalada do e-commerce não pode ignorar a capacidade dos marketplaces”, afirma Thalles Lima, especialista em produtos digitais.

O empresário, que fez fortuna ao vender na internet, apostando em ferramentas de marketing digital, salienta que as plataformas que reúnem diversas lojas ainda são as mais visitadas pelos usuários de internet no País.

“No Brasil, 80% do comércio eletrônico é realizado nos marketplaces. Algumas pessoas reclamam, dizendo que as plataformas não destacam os seus produtos, mas, mais importante do que isso, é entender que os consumidores estão nessas plataformas”, ressalta o especialista.

No ano passado, as vendas online no País alcançaram a marca de R$ 161 bilhões. Com isso, o faturamento do setor cresceu 26,9% comparado ao ano anterior.

Além disso, segundo um levantamento da Neotrust, o tíquete médio foi de R$ 455 e o número de pedidos teve alta de 16,9%, chegando a 353 milhões.

“Com a pandemia, o brasileiro se acostumou com o comércio eletrônico. O que fortalece os números positivos é o fato de que há mais smartphones ativos do que pessoas em nosso País. Ou seja, com um aparelho na mão, facilmente o consumidor realiza qualquer compra”, destaca Thalles Lima.

Ademais, o especialista reforça que os empreendedores devem considerar participar dos marketplaces. As plataformas digitais favorecem as vendas porque os consumidores confiam nesses canais.

As empresas têm de ver que, apesar das taxas, muitos desses espaços contam com serviços que facilitam as transações e as entregas dos produtos. “Portanto, não estar lá, principalmente se o negócio é pequeno, é um erro”, pondera o empresário.
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